24 fevereiro 2007

Pêndulo

Aprendi contigo a morte dos sonhos e o reinventar dos risos, as horas vazias e os instantes felizes.

Aprendi contigo a não chorar o que desejo, a afastar a tristeza dos olhos dos meus dias e a confundir a amargura sobre o rumo dos meus passos.

Aprendi contigo a viver a vida que não quero e a sentir a paz do que apenas podemos ser.

É por mim que ainda (te) sorrio mas, um dia em que já não morra, voufalarassim c o n t i g o, soprar-te um sonho ao ouvido e beijar-te adeus amor. Depois vou voar da memória dos teus dedos e então infinitar-me. Sem nós.

É disto que tenho medo.