06 dezembro 2005

Retorno

Queria saber
dizer adeus e partir
numa bola de sabão
num barco de papel
ou no canto de um cisne
mas o teu corpo
não se arranca à minha pele
e a esperança que arrasto
como um chinelo velho e desfeito
que se guarda por conforto
faz-me sonhar
ainda.

Talvez
talvez só
um dia seja outra vez de amanhãs
e lendas tecidas de olhares
em passos de cores e espuma.

Nós

1 Comments:

Blogger Alberto Oliveira disse que...

tudo é possível.
talvez;
porque não há nada definitivo.
apenas adeuses em aberto,
suspensos
do teto.


beijos.

9/12/05 17:26  

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