24 fevereiro 2007

Pêndulo

Aprendi contigo a morte dos sonhos e o reinventar dos risos, as horas vazias e os instantes felizes.

Aprendi contigo a não chorar o que desejo, a afastar a tristeza dos olhos dos meus dias e a confundir a amargura sobre o rumo dos meus passos.

Aprendi contigo a viver a vida que não quero e a sentir a paz do que apenas podemos ser.

É por mim que ainda (te) sorrio mas, um dia em que já não morra, voufalarassim c o n t i g o, soprar-te um sonho ao ouvido e beijar-te adeus amor. Depois vou voar da memória dos teus dedos e então infinitar-me. Sem nós.

É disto que tenho medo.

1 Comments:

Blogger Alberto Oliveira disse que...

receio-me
de não entender a voz do vento
de não conseguir agarrar o sol
de estar desapontado com a lua
da água não perceber o lamento
de não ouvir a voz do caracol
de não ter coragem de sair à rua.
receio-me.



beijos muitos.

4/3/07 19:51  

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